terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Djavan no Farol de São Tomé

No próximo sábado (12), às 22h, no palco da Aldeia do Sol, no Farol de São Tomé, o cantor Djavan, grande nome da Música Popular Brasileira. Djavan imortalizou canções como “Se”, “Fato Consumado”, “Oceano”, “Pétala”, “Flor de Lis”, “Seduzir”, “Eu te devoro” e “Lilás”, entre tantos outros sucessos. O mais recente trabalho é o CD Ária, lançado no ano passado, onde interpreta canções de outros compositores, como Paulinho da Viola, Cartola, Caetano e Tom Jobim.

Djavan nasceu em 27 de janeiro de 1949, em família pobre, e aprendeu violão sozinho em revistas do jornaleiro. Aos 18, já anima bailes da cidade com o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD). Não demora a ter certeza que precisa compor. Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como Dori Caymmi, Toquinho e Vinícius e Paulo e Marcos Sérgio Valle.

Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros. Com uma delas, "Fato Consumado", tira segundo lugar no Festival Abertura, realizado pela TV Globo em 1975, e chega ao estúdio da Som Livre . De lá sai com seu primeiro disco, das mãos do produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira.

Novo trabalho - Sempre rigoroso na condução de sua carreira, ele aguardou o auge da maturidade vocal para se debruçar sobre um repertório escolhido entre a sua memória afetiva e suas antenas sempre ligadas para o que é musical e interessante. O resultado é a reinvenção de canções clássicas, a descoberta de tesouros escondidos, música boa sempre. Com os ouvidos e a empolgação daquele garoto de Maceió que um dia largou a bola pela música.

Fonte: Prefeitura do Farol de Campos dos Goytacazes

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